quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Google procura estagiários brasileiros


Google procura estagiários brasileiros 
A Google abriu 25 novas vagas para estudantes brasileiros — desde que terminem a graduação em dezembro deste ano ou janeiro de 2014. São posições para vendas, marketing, recursos humanos e várias outras áreas. Todos os candidatos devem estar matriculados em cursos de quatro ou cinco anos e também devem estar disponíveis para trabalhar em São Paulo durante os meses de julho de 2013 a janeiro de 2014.
Também é necessário que todos tenham excelente comunicação oral e escrita nos dois idiomas exigidos pela Google: português e inglês. Por fim, os candidatos devem fornecer dados atualizados dos históricos acadêmicos exigidos pela empresa. Depois de se cadastrarem para as vagas (por este link, totalmente em inglês), os candidatos podem ser chamados para uma série de entrevistas e testes antes de chegar efetivamente à vaga.
Você também pode verificar mais detalhes sobre as vagas por este link (você será redirecionado à página do Programa de Negócios da Google). Isso inclui os departamentos para os quais os estagiários estão sendo procurados e também quais serão as etapas de testes realizados para a seleção de novos talentos.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

7 maneiras de ser hackeado facilmente




Nunca a segurança na internet foi tão discutida: o número de golpes em busca de seus dados virtuais aumentou consideravelmente, os vírus estão espalhados em cada canto da rede e nem seu computador pessoal pode ser um local seguro.
E o melhor jeito de combater essas ameaças é conhecendo o inimigo – no caso, as maneiras e possibilidades de ter seu computador invadido ou bagunçado por hackers. O site Technology Review listou sete delas, além de dar algumas dicas sobre como (tentar) ficar seguro na web. A maioria dos itens não chega a ser uma novidade, mas nunca é demais relembrar e prevenir o internauta.

Infecção via malware

Essa aqui é óbvia, mas é extremamente comum: vírus em geral, rootkits, trojans e worms podem infectar seu PC, roubar dados, encher a máquina de spams. Isso não só atrapalha totalmente sua navegação, mas também pode dar o controle dela a um hacker mal-intencionado.
7 maneiras de ser hackeado facilmente
A novidade é que, atualmente, esse tipo de ameaça está deixando de acompanhar apenas alguns programas e sites especiais, passando também para redes sociais como o Facebook e aparelhos portáteis, como os que rodam Android. Desse modo, nem mesmo um bom antivírus é capaz de proteger alguém de todos os perigos.

O bom e velho Windows XP

A era dessa versão do sistema operacional da Microsoft acabou. Por mais simpático, veloz, fácil de usar e barato que ele seja, o Windows XP já “deu o que tinha que dar” – tanto que já está até com a data de validade cada vez mais próxima e já foi ultrapassado pelo Windows 7.
O problema com ele é a segurança: a proteção nessa versão é muito menor do que nos modelos com Vista ou 7, que possuem aplicativos compatíveis e sistemas próprios do Windows que nunca serão incluídos no XP. Técnicas mais avançadas de invasão, portanto, tem muito mais chance de darem certo nessas máquinas.

Computadores compartilhados

Locais como lan houses, shoppings, bibliotecas, colégios e hotéis contam com uma série de computadores com internet e até alguns joguinhos. Mas não caia nessa propaganda e só os utilize em situações de emergência.
7 maneiras de ser hackeado facilmente
Você não sabe se apenas pessoas bem intencionadas mexeram na máquina antes. Além de inúmeros malwares que não foram colocados lá por você, esse tipo de PC pode contar com um keylogger externo ou outras táticas de invasão que podem roubar seus dados em um piscar de olhos. Além disso, muitos deles ainda rodam Windows XP – o que é mais um motivo para deixá-los de lado.

Wi-Fi aberto

Esse perigo pode estar até em sua casa, caso você more em um apartamento ou sua conexão alcance um terreno fora da residência. Ao não proteger sua conexão, seus dados ficam igualmente livres até para hackers amadores que acessarem a internet pelo mesmo ponto de acesso. Navegar em sites criptografados (que utilizam HTTPS e não são muitos) é o único jeito mais seguro, caso você não coloque uma senha na rede.

O temido man-in-the-middle

O man-in-the-middle é um formato de ataque perigoso e difícil de ser detectado, já que tenta mostrar ao seu computador que está tudo correndo normalmente. Ele é capaz de roubar seus dados ao introduzir um site malicioso entre sua navegação segura, fazendo sua máquina mandar dados para o local errado (no caso, para um hacker).

Mesma senha para tudo

7 maneiras de ser hackeado facilmente
Por pior que seja a sua memória, você nunca pode manter o mesmo código de acesso para emails, redes sociais, jogos online e bancos. Variar a senha (e escolher uma sequência segura) é essencial, pois você nunca sabe quando um site do qual você participa e é cadastrado será invadido, expondo seus dados pessoais (incluindo as senhas) para qualquer um.

Phishing

Esta técnica de invasão continua sendo um dos maiores perigos da internet. Ao falsificar o site de bancos, companhias aéreas ou redes sociais, os invasores fazem com que você envie nome de usuário, senha ou dados da conta-corrente para eles sem nenhum esforço.

O que eu posso fazer?

O Technology Review cita algumas dicas para você evitar ao máximo essas invasões:
  • Seja inovador e fique ligado nas novidades da segurança digital. Procure produtos e aplicativos atualizados, capazes de proteger o PC das mais novas ameaças.
  • Esteja em alerta constante: saiba a origem do link ou programa que seu amigo mandou antes de clicar e escolha bem a sua senha.
  • Sempre tenha cópias em seu computador de documentos que você considera importantes, porém estão apenas na nuvem. Quem acessar suas contas podem deletar esses arquivos para sempre.
(fonte tecmundo)


quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

John McAfee: a história do milionário malucão da informática

John McAfee: a história do milionário malucão da informática 
McAfee: sem medo de brincar de roleta-russa. (Fonte da imagem: Reprodução/Wired)
Se hoje um antivírus consegue identificar um malware em seu computador antes de um programa ser instalado, você deve agradecer a John McAfee. Atento a uma tendência de mercado surgida na década de 80, o fundador de uma das maiores empresas do segmento já criadas teve em sua vida momentos de glória e decadência.
Gênio brilhante em alguns momentos, lunático e dependente de drogas em muitos outros, McAfee criou em torno de si uma história digna de um blockbuster hollywoodiano. Aliás, ele tem tanta certeza disso que vendeu os direitos sobre a história de sua vida para a Warner, que deve produzir em breve um longa-metragem sobre a sua trajetória.
Mas o que há de verdade e o que há de fantasia na vida conturbada de John McAfee? Como um brilhante PhD em Matemática, fundador de uma das maiores companhias de software do mundo, foi parar no meio da selva, fortemente armado e com um exército particular à sua disposição para protegê-lo enquanto pesquisava substâncias químicas? Bem-vindo ao mundo louco de McAfee.

Uma infância complicada

É difícil precisar o ano de nascimento de John McAfee. Alguns documentos dizem que ele nasceu em 18 de setembro de 1945, enquanto outros colocam o ano como sendo 1946. Contudo, esse mistério é apenas um detalhe em sua trajetória repleta de fatos curiosos. Na infância, filho de um pai alcoólatra, apanhava com frequência junto com sua mãe.
Quando McAfee completou 15 anos seu pai se suicidou com um tiro, mas nem por isso deixou de ser um fantasma na vida de John. “Ainda penso nele todos os dias, onde quer que eu esteja. Tenho ciência de que a minha vida é uma droga”, destacou McAfee em uma longa entrevista à revista Wired.
Na época da faculdade começou a mostrar o seu talento, revelando-se um homem extremamente inteligente e com bom faro para negócios. Um dos seus primeiros empregos era o de vender revistas de porta em porta, algo que, nas palavras dele, “rendeu uma fortuna”. Seu método não era dos mais honestos, já que ele anunciava “revistas grátis” em troca do preenchimento de um simples cadastro – a conta chegava dias depois.
John McAfee: a história do milionário malucão da informáticaMcAfee, suas mulheres e seu exército (Fonte da imagem: Reprodução/Wired)

Inteligência acima da média

Com o início da vida acadêmica e, consequentemente, os seus primeiros trabalhos no mundo da tecnologia, outros problemas começaram a se revelar. Se por um lado McAfee se formava com brilhantismo em Matemática, tendo a oportunidade de trabalhar como um dos programadores da NASA, por outro começava a enfrentar os seus primeiros problemas com álcool.
Sua vida permaneceu nesta rotina durante a década de 70, mas foi nos anos 80 que a sua trajetória mudou completamente. Em apenas três anos – entre 1983 e 1986 –, sua vida foi da derrota à criação daquela que seria uma das maiores companhias de software do mercado nas décadas seguintes.
Aos 38 anos, John McAfee era diretor de engenharia da Omex. Seus problemas começaram anos antes, quando do álcool ele passou a experimentar drogas como maconha, cocaína e LSD. Em 1983, consumia cocaína em grandes quantidades, vendendo o excedente para os seus colegas de trabalho. Dormia na mesa e passava as manhãs bebendo whisky.
Na Northeast Louisiana State College, onde cursava PhD e atuava como professor auxiliar, foi expulso por dormir com uma de suas alunas da graduação. Na Univac de Bristol, no Tennessee, foi demitido após ser preso vendendo maconha. Meses depois sua esposa também o abandonou.

Um novo surto

Três anos mais tarde John McAfee reapareceu como funcionário na Missouri Pacific Railroad, uma companhia de gerenciamento de trens. Usando computadores da IBM, reinventou diversas rotinas de controle e otimizou as rotas, gerando muitos lucros para a instituição. Infelizmente seu estado sóbrio durou muito pouco.
Novamente o LSD falou mais alto em sua vida e em pouco tempo sua carreira desmoronou. Um belo dia, depois de uma noite consumindo altas doses, McAfee foi encontrado no centro de Saint Louis, sujo e tendo alucinações. Ele nunca mais voltaria a trabalhar na companhia de trens e precisou ser internado outra vez.
John McAfee: a história do milionário malucão da informática 
McAfee e uma de suas namoradas. (Fonte da imagem: Reprodução/Wired)

Nasce o antivírus McAfee

Três anos depois, em 1986, McAfee estava sóbrio de novo. E quando ouviu a notícia de que dois irmãos haviam criado no Paquistão aquilo que poderia ser considerado o primeiro vírus de computador, decidiu que alguma coisa precisava ser feita. Com pouco investimento, reuniu alguns colaboradores e fundou a McAfee Associates.
Seu plano era criar programas antivírus e distribuí-los gratuitamente a quem quisesse utilizá-los. O plano deu certo e a propaganda “boca a boca” fez com que o software chegasse às grandes empresas. Em 1991, um relatório divulgado pela revista Forbes apontou que, entre as 100 maiores empresas dos EUA, 100% delas utilizavam o software de McAfee. As companhias pagavam uma pequena taxa de licenciamento, o que rendia a ele um faturamento de US$ 5 milhões por ano.
Em 1992, ele usou seu “talento” de vendedor para promover o seu produto, espalhando na mídia um certo pânico por conta do vírus “Michelângelo”, que supostamente infectaria 5 milhões de computadores. O plano deu certo e a empresa aumentou consideravelmente o número de licenças de software. Entretanto, o “medo” não se confirmou e menos de 10 mil computadores foram infectados.
Curiosamente, no mesmo ano, a empresa decidiu abrir o seu capital na bolsa de valores. Da noite para o dia, a companhia fundada por John McAffe com pouco investimento valia US$ 80 milhões. Seu nome estava garantindo entre os grandes da indústria tecnológica nos anos 90.
John McAfee: a história do milionário malucão da informáticaMcAfee: armado e perigoso (Fonte da imagem: Reprodução/Wired)

Anos 2000: o começo do fim

Depois de quase duas décadas mantendo a sua empresa entre as gigantes do mercado de software,  McAfee parece ter tido uma nova recaída. Um ano antes de a McAfee Associates ser vendida para a Intel – que pagou cerca de US$ 7,7 bilhões pela companhia –, o executivo decidiu vender praticamente tudo o que tinha.
Assim, ele deu adeus aos seus carros luxuosos, às mansões que mantinha em diversas localidades nos EUA, como Hawaii, Texas, Novo México e Colorado, e até mesmo seu jato particular. De maneira surpreendente, decidiu comprar um grande terreno em meio a uma floresta de Belize, um pequeno país da América Central, e lá se refugiou em um bangalô sem acesso à internet.
Depois de conhecer a microbiologista Allison Adonizio, que fazia pesquisa com antibióticos, McAfee teve um surto. Se antes ele havia conseguido eliminar vírus virtuais, por que não conseguiria também eliminar os vírus reais? Assim, construiu um laboratório completo para Allison, que vendeu tudo o que tinha e firmou uma sociedade com ele.
John McAfee: a história do milionário malucão da informática 
(Fonte da imagem: Reprodução/Engadget)

Andando por caminhos tortuosos

Enquanto Allison se ocupava com as pesquisas, McAfee tratava de negócios e caminhava por becos e ruas sujas de Belize tirando fotos dos habitantes locais. Em um bordel chamado Lover’s, o dono apresentou a ele Amy Emshwiller, uma menina de apenas 16 anos. Menos de 30 dias depois os dois já dormiam juntos.
O detalhe é que McAfee já morava com uma mulher, que não gostou nada de ver uma nova companheira em sua casa, deixando John um mês depois. Em um relacionamento conturbado, após 30 dias a jovem Amy tentou matar McAfee, mas desistiu na hora de puxar o gatilho de uma arma. Ele então decidiu que ambos não iriam mais morar juntos, mas construiu para ela uma casa no perigoso bairro onde a jovem nasceu.
Ciente dos perigos, McAfee resolveu equipar os policiais da região com armamento pesado, munição e veículos. Não satisfeito, ele mesmo colocou uma pistola na cintura e foi às ruas conversar com traficantes. Para muitos oferecia TVs de LED em troca da promessa de que eles largariam o tráfico.
John McAfee: a história do milionário malucão da informática 
(Fonte da imagem: Reprodução/ArsTechnica)

Justiceiro excêntrico

O final de 2012 marcou o término, ao menos por enquanto, de sua aventura em Belize. McAfee armou um exército particular e decidiu que ele mesmo iria mexer com química em seu laboratório particular. Embora tenha dito que estava pesquisando antibióticos, a suspeita é de que ele estivesse produzindo metanfetamina, substância controlada e que pode provocar alucinações.
No local onde mora, ele criou uma fábrica de cigarros, uma companhia de distribuição de café e um serviço de táxi marítimo. No ano passado, o governo de Belize o acusou de montar um exército privado e traficar drogas na região. Uma força de elite local, chamada Belize Gang Supression Unit, treinada pelo FBI, invadiu a sua casa e encontrou munição pesada e muitas garrafas de substâncias químicas desconhecidas.
Solto mediante fiança, ele voltou para o seu bangalô onde morava com cinco mulheres, todas com idades entre 17 e 20 anos. Em novembro, passou a ser procurado pela polícia local sob a suspeita de ter assassinado o seu vizinho. Foragido, McAfee foi preso na Guatemala no mês de dezembro e deportado para os Estados Unidos no início deste ano.
John McAfee: a história do milionário malucão da informáticaAmy Emshwiller, a menor de idade por quem McAfee virou um justiceiro. (Fonte da imagem: Reprodução/Wired)

Futuro incerto

Aos 66 anos, não se sabe o que McAfee fará de sua vida agora que está de volta aos Estados Unidos. Embora diga que luta contra as drogas, as autoridades já confirmaram conversas dele online em que oferece entorpecentes para amigos e conhecidos. Ele diz também se preocupar com a lei, mas entre os motivos de sua saída dos EUA está um caso jurídico não esclarecido, envolvendo a morte de um aluno em sua escola de voo.
Para a polícia, ele é um homem perigoso que se tornou um dos chefes de um cartel de drogas na América Central. Para outros, que tiveram contato com ele nos últimos anos, McAfee é um homem problemático, que perdeu contato com a realidade e insistentemente tenta convencer os outros dos seus delírios.
Em seu blog oficial, McAfee alimenta histórias sobre a sua personalidade que parecem difíceis de ser verdade. Uma das alegações, por exemplo, é a de que ele é o líder de um grupo de espiões que descobriu uma célula terrorista do Hezbollah em plena América Central. O fato nunca foi confirmado, mas ele não parece se importar muito com isso. Gênio ou vilão, McAfee tem tudo para se tornar um novo “Scarface” nas telas de Hollywood.


DEIXE O SEU COMENTÁRIO: